
Para quem gosta de espumante e quer aumentar suas experiências degustativas, uma oportunidade imperdível é a visita a Fenachamp, a Festa do Espumante, que acontece até o dia 25 de outubro, em Garibaldi, na Serra Gaúcha.
Em um ambiente bastante agradável, é possível sentar-se confortavelmente e degustar espumantes variados de mais de 20 vinícolas, pagando em torno de R$4,00 a R$5,00 a taça, ou dividir uma garrafa com amigos, a preços médios de R$20,00. Ou seja, espumantes de grande qualidade, a preço de supermercado, com a diferença de poder usufruí-los em um ambiente requintado e ainda beliscando algum petisco que pode ser pedido em stands próximos.
A r

Portanto, a ordem é garimpar, conversando com o pessoal de atendimento, que às vezes são os próprios produtores ou seus familiares. É a grande chance de descobrir espumantes muito bem elaborados e de excelente custo-benefício. Dentre os inúmeros espumantes de qualidade presentes na festa, destaco o Pedrucci Brut e o Pedrucci Brut Rosé, elaborados pelo método Charmat. Ambos surpreendem pelo frescor, pelos aromas delicados e perlage de bolhas finas e de longa persistência. Confira também o stand das microchampanharias da Associação dos Vinicultores de Garibaldi (Aviga).
Ao longo do dia, o pavilhão da Fenachamp ainda é palco para apresentações musicais de grupos locais, não necessariamente profissionalizados, mas que são expressões da cultura urbana e rural local e dos esforços de integração comunitária. Assim, idosos do coletivo "Vivere Bene" emocionaram os visitantes com performances de baile de máscaras medieval e do espetáculo "New York, New York". Não falo aqui dos shows de grupos ancorados na mídia, trazidos para atrair multidões à festa, mas daquilo que é genuína construção da criatividade local.


Na parte externa, próximo a entrada onde foi montada a Vila Típica Italiana, há venda de
artesanato e produtos regionais. No casarão onde funciona a cozinha colonial, é possível ver como se fazia, no passado,o pão, a cuca e massas doces no forno a lenha.
artesanato e produtos regionais. No casarão onde funciona a cozinha colonial, é possível ver como se fazia, no passado,o pão, a cuca e massas doces no forno a lenha.
Entre as tendas, também encontramos em um coreto,o duo Olímpia e Elisete, cantando tristonhas e antigas canções regionalistas e gauchescas, ao som de um surrado acordeão, manejado por Olímpia. A falta de aplausos não desanimava a dupla, Olímpia até se encorajou a mostrar composições suas, de amores desfeitos e partidas inesperadas. Ela é a "gaúcha da gaita" na emissora de rádio local. Lá pelas tantas, na tarde quente, alguém mandou uma taça de espumante a Olímpia...

