TECNOLOGIA É TESTADA EM UNIVERSIDADE ITALIANA
Uma tecnologia para
produzir vinho sem a utilização de sulfitos e outros aditivos
químicos, e com baixo custo, vem sendo testada com sucesso há dois anos por
pesquisadores da Universidade de Pisa e inclusive já foi patenteada.
A notícia foi publicada no dia 19 de novembro de 2015, pela revista
digital semanal Teatro Naturale, de Livorno, que se ocupa de temas
relacionados ao mundo rural.
Os sulfitos (dióxido de enxofre -
SO²) são utilizados na vinicultura convencional como antisséptico e como conservante (antioxidante) do
vinho. Podem causar dor de cabeça, se utilizados além dos limites
recomendados, ou alergias a quem é sensível ao produto.

Ela ressalta também que o vinho torna-se
mais saudável, “por não conter aditivos químicos e por melhorar
a digestibilidade das substâncias positivas" contidas na bebida.
A nova tecnologia criada pela universidade
foi testada em vinificações experimentais, produzindo-se um
Sangiovese em 2013 e um Viognier em 2014. No entanto, o objetivo da
equipe de pesquisa é produzir vinhos em grande escala. A
viabilização do projeto ocorreu graças à união de esforços de
vários setores da universidade de Pisa: tecnologia de alimentos,
economia agrária, engenharia civil e industrial, física e
engenharia da informação.
Na reportagem, a
professora Angela Zinnai, afirma que há uma tendência estável de
crescimento do setor do vinho nessa direção, “com a procura de
vinhos mais saudáveis, livres de produtos químicos, mais frescos,
ricos ao paladar, de qualidade, mas não a custos maiores”. Pelo
contrário, diz ela, “o nosso projeto pretende oferecer, pela
primeira vez, todas essas características, em um único vinho, por
um custo baixo”, conclui.
Em várias partes do mundo - inclusive no Brasil - produtores utilizando métodos naturais e biodinâmicos elaboram vinhos sem sulfitos ou utilizando mínimas quantidades desse produto. Diferentemente do que pretende a técnica italiana (alta produção), até o momento, as produções de vinho sem sulfitos tem ocorrido em menor escala e, evidentemente por isso, resultando em preços mais altos. Resta aguardar para ver como evolui o método desenvolvido pela Universidade de Pisa e quando estará disponível no mercado.
Em várias partes do mundo - inclusive no Brasil - produtores utilizando métodos naturais e biodinâmicos elaboram vinhos sem sulfitos ou utilizando mínimas quantidades desse produto. Diferentemente do que pretende a técnica italiana (alta produção), até o momento, as produções de vinho sem sulfitos tem ocorrido em menor escala e, evidentemente por isso, resultando em preços mais altos. Resta aguardar para ver como evolui o método desenvolvido pela Universidade de Pisa e quando estará disponível no mercado.