5 de nov. de 2009

DOS MANDAMENTOS DO VINHO

Mandamentos do vinho há muitos, em todo o mundo, reflexos das experiências e da cultura de cada povo. Humorísticos e apelativos a maioria, outros proverbiais e prescritivos. Gosto mais dos atribuídos ao expert argentino em vinhos Miguel Brascó, responsável junto com o jovem conaisseur Fabrício Portelli pelo Anuário Brascó de los Vinos Argentinos, que tem como subtítulo “o guia mais descolado”. Gosto porque Brascó assinala que beber vinho é uma experiência subjetiva, que não há receitas, nem regras. E o mais importante é que o vinho é algo integrante da refeição e, fundamentalmente, algo para ser apreciado no convívio, em boa companhia.





Los 10 de Brascó (del vino)

1. “Para tomar vino no hay que saber nada.”
“Para tomar vinho não é preciso saber nada.”

2. “No te dejes impresionar por lo que dice la gente acerca del vino. Nadie sabe nada.”
“Não te deixes impressionar pelo que dizem as pessoas. Ninguém sabe nada.”

3. “El mejor vino es el que a ti te gusta.”
“O melhor vinho é aquele que te agrada.”

4. “El vino no se habla, el vino se toma. Es un elemento de la mesa, no para degustar.”
“Do vinho não se fala, o vinho se bebe. É um elemento da mesa, não para degustar (analisar criticamente).”

5. “El vino en la comida mejora el placer del comer.”
“O vinho junto com a comida aumenta o prazer do comer.”

6. “Ni el vino tiene que ser más fuerte que el plato, ni el plato tiene que ser mas fuerte que el vino.”
“ Nem o vinho tem de ser mais forte que o prato, nem o prato tem de ser mais forte que o vinho.”

7. “Hay que probar varios vinos, para irse formando una experiencia. Escoge uno y prueba todas sus versiones para comparar.”
“É preciso provar vários vinhos, para ir formando uma experiência. Escolhe um e prova todas as suas versões para comparar.”

8. “Si sabes comer, sabes cocinar, entonces por naturaleza buscarás el vino adecuado.”
“Se sabes comer, sabes cozinhar, então naturalmente buscarás o vinho adequado.”

9. “El vino te levanta la vida.”
“O vinho eleva a tua vida”

10. “No hay vinos, hay botellas. No hay botellas, hay copas. No hay
copas, hay situaciones. No hay situaciones… hay compañías.”
“ Não há vinhos, há garrafas. Não há garrafas, há taças. Não há taças, há situações. Não há situações...há companhias.”

Um comentário:

Helena disse...

O que eu mais gosto é o primeiro. Para se gostar de vinho, não é preciso saber tudo, basta gostar, não é?