10 de abr. de 2011

Fim da colheita comemorado com "sapeco" de pinhão

 
 
Nos primeiros dias do mês de abril foram colhidas as últimas uvas viníferas tardias no vinhedo da pequena Vinícola Barbarano,  interior de Veranópolis, Rio Grande do Sul. Sábado, já pelo meio da tarde, depois de terminada a lavagem do piso da cantina, hora de relaxar um pouco, depois de mais de 70 dias contínuos de colheita, processamento do suco de uvas Isabel e vinificação das uvas Tannat e Cabernet Sauvignon.

Hora do vitivinicultor Joel Baratto dar curso ao desejo de "derrubar" as primeiras pinhas de araucária da temporada, ali mesmo no entorno da propriedade,  e preparar o "sapeco" de pinhão. Joel coleta galhos secos caídos dos pinheirais e amontoa para uma pequena fogueira. Depois abrem-se as pinhas e jogam-se pinhões sobre os ramos. Elisabete Gregol, assessora comercial da empresa, traz vinhos e sucos. A roda de amigos se agrupa a Joel e Elisabete, ainda em roupas de trabalho.
 






 










O fogo crepita, sobe forte, mas não demora a se extinguir.No final, os pinhões  são separados e catados.
As cascas saem facilmente com leve pressão. 
E entre os dedos escurecidos, surge o pinhão sapecado pelo fogo, pronto para ser comido.
Tradição campeira, comemorada com votos de prosperidade em brindes de vinho novo !

Um comentário:

Helena disse...

Que delícia! Esses pequenos ritos da vida do campo são muito marcantes e significativos.